domingo, 24 de julho de 2011

Adeus Amy

Perdeu a música, perdemos nós... Assim inicio esse post que eu jamais pensei que iria escrever. Sim, Amy Winehouse nos deixou. Tão cedo, tão rápido, tão brutal e tão covardemente. Fica um vazio, pois a branquela com vozeirão de negra fez com que o velho nunca soasse tão novo e extremamente sedutor. Outras (boas) cantoras surgiram e até tentaram seguir o rastro de Amy, dona de um carisma e talento indiscutível, mas ela era única.

O primeiro contato que tive com o som de Amy Winehouse foi bem antes de seu estouro mundial. Assim que ouvi, já viciei em seu som e sua voz. Passei a comentar com todos os meus amigos e todos eram unânimes: Essa mulher é boa demais! Logo em seguida veio a irônica faixa Rehab, um clássico instantâneo e a partir daquele momento minha paixão por Amy, se consolidou. Uma pena a carreira de Amy ter sido interrompida de forma tão estúpida. E ela só nos deixa de herança, 2 álbuns. O (bom) álbum Frank de 2003, e o arrasa quarteirão Back to black de 2006. Provavelmente irão surgir algumas outras gravações, versões alternativas e faixas não lançadas. Mas só. A partir de 23 de julho de 2011, Amy se torna lenda. E fica uma lacuna, pois (ainda) não há alguém que possa substituí-la. Seu comportamento fez com que sua morte se tornasse previsível, mesmo assim triste. Muito triste. Não é errado e nem precoce afirmar que ela foi (até agora) a maior artista do século XXI. Descanse em paz, Amy.

http://youtu.be/TJAfLE39ZZ8


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